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domingo, 6 de novembro de 2016

Arrabida por alcatrão no domingo

Alcatrão ao domingo



Hoje lá fui novamente com o pessoal das rodas finas fazer uns km de alcatrão, depois de uma aventura no sabado, em que a lama e os caminhos por descobrir que ainda existem na Arrábida foram sinonimo de um dia bem passado, hoje lá fui atrasar o pessoal que não para nos sinais...


À hora marcada lá estava no sitio do costume , e nada , mandei mensagem ao Nuno e resposta nada...passado cinco minutos lá liguei e nada...não vêm pensei eu e já estva a preparar-me para subir às antenas a solo quando o telemovel toca e o Nuno lá diz que já tinham arrancado pois eu não tinha avisado que ia...



A andar devagar esperaram por o bttista infiltrado e lá seguimos direito aos caramelos,o Fernando, o Henrique e o Nuno a marcar o andamento e eu a ver se não descolava, e pelo caminho lá fui dizendo que era boa ideia darmos a volta pela Arrábida e assim o fizemos, direito a Palmela e de seguida a Azeitão até apanharmos a estrada que nos leva ao cruzamento, ainda tentei que subíssemos ás antenas mas não os convenci e descemos a abrasulinar direito ao Portinho.
Ainda deu para dizer um olá ao Pajó que vinha a sofrer na subida para o cruzamento...

O Fernando ainda furou e teve de trocar a camera de ar, que até é fácil...difícil é encher aquele pneuzinho com uma pressão maluca...









Não gosto de andar na estrada, mas fazer esta estrada á beira do mar é a exceção que confirma a regra, deve ser das estradas mais espetaculares para o ciclismo, o azul do mar e o verde da Arrábida fazem esquecer os carros....


Lama e medronhos a descobrir caminhos

Lama e medronhos no sábado



Depois de uma previsão que previa alguma chuva para a manhã de sábado, o grupo ficou reduzido a dois bttistas, eu e o Gilson pois o resto do pessoal ou não andou ou foi até ao Pinhal Novo que não havia lama e era menos inclinado.




A volta deu para inventar muito e apanhar alguma lama, chegamos à conclusão que quando o grupo é maior, acabamos por passar quase sempre nos mesmos sítios e deixamos uma parte importante do btt, que é a descoberta de novos sítios e novos caminhos para trás. Fizemos cerca de 40km de BTT/enduro onde as paisagens novas, o trilho da pena, o cortiço e as abelhas tiveram a sua conta. A lama foi alguma, mas só parou o Gilson, consegui rolar sempre sem ficar com as rodas presas, quase que me esbardalhei algumas vezes mas fiquei só no quase... a meio da volta começou a chover bem, mas estavamos perto do parque de campismo dos Picheleiros e lá bebemos uma loura a ver a chuva cair...


Entretanto lá demos com os medronhos e ainda não estão bem no ponto...mas está quase.

Pelo meio e depois de tanto enduro e algum puxa e empurra fiquei sem ar no pneu da frente e tive de vir a fazer peso atrás do banco para não vir a pé...e para nos virem buscar não dava...estavamos no meio de nenhures :-) sem saber exatamente onde. Depois de andarmos para a frente e para trás lá demos com um caminho que nos trouxe de volta à civilização, mais exatamente no outro lado do cruzamento para o parque de campismo.





Devagar com o pneu quase vazio, conseguimos chegar a uma oficina de camiões perto da ribeira da comenda e o homem lá meteu um bocado de ar no pneu, pois os dois artistas nenhum tinha bomba...e lá deu para fazer a ribeira da comenda a abrasulinar até ao parque de merendas, junto ao mar.








Uma lourinha para a despedida, e enlameados mas felizes regressamos a casa.
Podiamos ter ido ao Pinhal Novo com o resto do pessoal que tinha menos lama....podiamos... mas não era a mesma coisa :-) , nem era btt...era andar de bicicleta...











sábado, 8 de outubro de 2016

Uma égua a subir

 

Hoje foi dia de mais uma volta pela nossa Serra, ás 9 horas lá saímos 5 bttistas da tasca da coxa

para mais uma volta que estava programada para a Arrábida, para começarmos bem o Isaac faltou-lhe o ar e teve de bombar valentemente para recuperar a dureza da coisa.




No caminho o Roger decidiu apanhar pokemons e não largava o telemóvel...é muita tecnologia :-)

 Decidimos que em vez da estrada da cobra para Palmela, tentaríamos uma variante....uma estrada antiga que pelo empedrado deve ter pelo menos uns mil anos...e que uma parte já foi levada por derrocadas e o que resta está em muito mau estado e praticamente ao abandono.

A inclinação e o piso não facilitam a subida, e logo para começar fomos pela direita e era pela esquerda... uma vezes a empurrar e outras a pedalar lá chegamos á fonte que batizei dos namorados, mas que soubemos depois que se chama de fonte nova, que para não variar está tão abandonada como o resto.








 A chegar o Roger fez um inédito...conseguiu fazer uma égua a subir e não caiu...






Depois de tanta subida encher o deposito no jardim em Palmela e fazer o trilho dos moinhos até ao cruzamento do cai de costas que não fizemos pois havia uma prova de trail e os homens vinham a descer e podiam acertar-nos(Simpli dixit)

Com tanta subida, fotografias, pneus vazios e pokemons já estava tudo a ficar com fome...eis senão quando uns trialeiros que merendavam á sombra , foram abordados por um guloso e o seu ajudante. E os lagartos e a fatia de bolo estava divinal, os outros tiveram vergonha e só olharam :-)


Depois dos Barris e de um café e uns bolinhos seguimos direitos à comenda e depois ao PUA onde nos despedimos de mais uma manhã bem passada, em que andamos pouco(30Km) mas rimos muito.

sábado, 3 de setembro de 2016

volta do estuário da sagres :-)

A volta do estuário do Sado é daquelas voltas que gostamos  de fazer, pela natureza, pelo percurso á
à beira rio, pelo verde dos arrozais no final do Verão e pelo convívio que normalmente proporciona.
O plano era arrancar de Setúbal às 8:30 e seguir junto á linha do comboio depois atravessar a ponte da ribeira da Marateca até à Herdade do Zambujal, fazer a primeira paragem na mercearia local onde os "esses" a vinte cêntimos e as minis a sessenta cêntimos são a "especialidade". De seguida visitar a praça de touros da herdade e seguir junto à linha até Cachopos onde estava previsto almoçar na taberna da Isabel. Depois do almoço seguiria-se até à Comporta pelo meio dos arrozais e depois por estrada até Tróia. Este era o plano.


 Para esta volta compareceram 13 bttistas o que é um bocado mais do que o normal, juntando-se aos habituais nestas voltas, o Teixeira, o Paulo e o Arsénio pessoal com muito andamento, veio tambem o Paulo Borges....
 O Manel S. que tinha andado a semana toda a arranjar uma maneira de não ir, lá leu o blogue(Manual dos empenados) e como não tem primo Alfredo, trouxe o Isac que não tem vindo aos treinos...não contava era com a os motores auxiliares :-) que o levaram para a frente do pelotão.

A primeira paragem foi na taberna da Herdade do Zambujal que nos faz recuar uns 30 anos no tempo, a principal atração é os "esses" de azeitão  a vinte cêntimos e a mini a sessenta...o moscatel também é caseiro e dizem que não é nada mau...eu bebi um chazinho de cevada para abrir o apetite.


 


 No caminho para a praça de touros encontramos uns simpáticos cavalos que gostavam de figos e festas,  arranjamos logo amizade...


 Depois dos cavalos, visitar a praça de touros e tirar as fotos da praxe.

Saltar o portão e seguir junto á linha até atravessar o rio, alguns bttistas com o calor começavam a acusar a falta de treino e o ritmo baixou consideravelmente...com a vista magnifica do estuário em cima da ponte o animo voltou, com umas fotos e  a paisagem de verde a perder de vista até se esqueceram que já iam cansados ;-)

 Dentro da hora prevista lá chegamos ao restaurante "A Taberna da Isabel" , tinha ficado para trás para apoiar os mais atrasados e à chegada disseram-me que não havia almoço...e se eu não tinha marcado...oopps . Tentei marcar na vespera, telefonei mais do que uma vez e não atenderam , mas como anteriormente não marcamos e correu bem... pensei que seria igual. Não foi.....a justificação foi a de que éramos muitos e não dava...a empregada estava de férias, e a patroa não lhe apeteceu, ainda tentamos comprar o peixe ao peixeiro que tinha acabado de estacionar e oferecemos-nos para o assar...nem assim tivemos sorte :-(
Já que não comemos...bebemos que a sede era muita, outro chá de cevada.

Plano B, arrancar direito à Carrasqueira e tentar chegar ao "Rola" antes de encher e corrermos o risco de ficar sem mesa. Lá chegamos a tempo com o pessoal a começar a ficar resmungão com a fome e o calor, mas lá conseguimos chegar todos e ficar sentados na esplanada com as burras à nossa frente.
Depois de uma refeição "light" (arroz de lingueirão, choco de coentrada, massinha de peixe e arroz de marisco)regada com uns refrescos à base de sumos e tambem de uva lá arrancamos.....devagar :-)
Visita ao porto palafitico da Carrasqueira, que estava todo engalanado e arrancar pelo meio dos campos de arroz até à Comporta onde estava a começar a procissão marítima que iria acabar na Carrasqueira.
Arrancar direito a Tróia com os mais rápidos a empurrar os mais lentos e chegada dentro da hora prevista.

Grande confusão na bilheteira para por todo o pessoal a pagar e como o ferry estava demorado e pessoal com o calor foi a banhos....no cais do ferry pois claro, grandes mergulhaços que os mais corajosos deram.













                                                                                                                                                  Despedida no autocarro amarelo com vontade de voltar a repetir com um brinde ao convívio e à amizade.