Finamente voltaram os empenos. Depois de uma paragem maior que o previsto, passado 2 anos estamos de volta ao pedal. Parece que nada mudou mas a bike é outra, igual mas montada por mim na última semana, pois tinha vendido o quadro da zaskar em 2018 e no início do mês comprei outra bike para aproveitar o quadro, igual ao que tinha. O pessoal já tinha visto aqui no blogue a descrição e as fotos de voltas anteriores, normalmente com almoço pelo caminho e queriam fazer a volta...desta vez sem almoçarada que o virus ainda não deixa.
Mas com vontade tudo se faz, e lá fizemos a volta do estuario pela ponte do comboio, e lá vim a apontar a direção certa e saber onde, e como, apanhar a linha do comboio.
Sem a devida preparação, não foi fácil, pois só tinha dado uma volta pequena no ultimo fim de semana para experimentar a montagem da bike.
Na hora combinada saimos em direção à herdade do Zambujal onde fizemos a primeira paragem na mercearia do Sr Mario, onde reabastecemos o que faltava para a viagem, pois o estado de emergencia não dá para almoçaradas.
A passagem da ponte da ribeira da Marateca está cada vez mais dificil, agora com uns ferros a barrar a passagem.
Com jeitinho lá passamos as bikes e tiramos as fotos da praxe...
Chegada à mercearia e paragem para uns bolinhos ao postigo...e para reabastecer de bananas, bolos, moscatel e produtos afins.
O reabastecimento na mercearia
Arranque direito à linha e na estação da Herdade do pinheiro escolher a linha certa até ao Sado.
Depois de 20km a bom ritmo considerando o tempo de paragem, e com um susto com a queda do Tiago que não viu o poste que se atravessou no caminho, felizmente sem consequencias de maior, alem do susto e do joelho esfolado.
A travessia do rio Sado é sempre o momento alto desta volta, o vento poderá ser um problema e convém manter alguns cuidados. Proxima paragem o cais palafitico da Carrasqueira onde foi servido um maravilhoso almoço, de barritas, sumos e produtos afins.
O arranque a seguir ao "almoço" é sempre difícil e desta vez também não foi excepção, a falta de calo na bunda começava a fazer mossa e o ritmo a abrandar, sofrer até Troia com o vento a atrapalhar, o Zé a ajudar e o Tiago a mostrar fibra para aguentar o empeno. Mais um dia bem passado em que o convívio é mais importante que a média horária.
A repetir de preferência com mais treino e calo no sítio. Abraços e saude para todos.