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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

os videos da Serra da Estrela

Conforme fizer o upload vou acrescentando aqui os videos...

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Agora a descer a seguir à Torre....



domingo, 13 de setembro de 2015

Da Covilhã à Torre

at 1800mts the view is wide...

Hoje foi dia de uma volta diferente, a convite do meu amigo Manuel, fomos tentar subir até ao ponto mais alto de Portugal continental, a Torre, na Serra da Estrela.


 departure at Covilhã
bikes...

selfie at transport

 Começamos o dia às 5 da matina para carregarmos a carrinha e por as bicicletas no atrelado, à partida estavam oito companheiros do pedal, Gilson, Tolentino, Carlos, Antonio ,Avelino e o Nuno que era o único que não conhecia, alem de pedalar muito é boa malha. A maioria foi com as bikes artilhadas para a estrada e colocaram os pneus próprios para isso, outros com bikes de estrada ,e outros ainda como eu e o Tolentino não alteramos nada, e fomos com pneus de "mato".
A viagem correu sem problemas de maior e fora o pormenor de andarmos a conhecer Alcochete e arredores às 5 da manhã, porque o GPS avariou :-) lá chegamos à Covilhã pelas 10:30 e arrancamos para a subida às Penhas Douradas ás 10:45

first 300mts...



O percurso teve inicio na cidade da Covilhã a cerca de 500mts de altitude e foram 25km sempre a subrir até aos 1999mts que foi a altitude maxima quando tirei a foto na Torre. No sportstracker deu um acumulado de 1826mts...aqui o link http://www.sports-tracker.com/workout/pbozman/55f4b834e4b0e6dddd67f4db


 Ainda não tinha saido da Covilhã e já estava esbaforido...fiquei para trás, pois tive que acrescentar ar aos pneus que estavam bons para a areia...mas aqui o piso é sempre alcatrão, portanto quanto mais duro melhor.
O vale da cidade da Covilhã começava a ficar para trás..

o Manuel a pensar...mas quando é que tenho juizo..
ainda com a pena de estimação..


o Carlos e o Nuno ainda com um sorriso..still smilling



parece que por aqui há neve...

Ao inicio é sempre a subir num empedrado desconfortável que fez os camaradas que tinham rodas de estrada queixarem-se das cruzes...quando perguntamos a um habitante local se iamos bem e se aquele era o caminho para a Torre a resposta foi...se forem a subir estão no caminho certo. :-)

se olharem bem..lá ao fundo está o lanterna vermelha em progressão


as marcas da altura da neve


always up...up...up
o Tolentino e o Nuno

A vista é sempre espetacular, uma das  muitas lagoas desta zona

400mts to finish

a zaskar com os seus pneus de sempre...maxis ikon 2,25


A "estoria" desta volta é essencialmente a habilidade de saber dosear o esforço, pois quando se sobe à Torre por este lado,  é mesmo sempre a subir no sentido literal das palavras, são 25km que a única coisa que muda é a inclinação...e os companheiros da subida, alguns começaram fortes e acabaram o combustível antes de chegarem ao cimo, que foi o caso do Tolentino, e outros ao perceberem no que se tinham metido optaram por reduzir o andamento, e chegaram á Torre mais tarde que foi o que fez o meu amigo Carlinhos.




Chegamos todos e isso foi o mais  importante, a satisfação de conseguir  chegar ao cimo da montanha mais alta de Portugal continental a pedalar é enorme, pois era algo impensável para mim à meia duzia de anos.


 As brutais  paisagens em altitude e o convívio com os companheiros do pedal são experiências que nos enriquecem e nos ajudam a superar desafios que parecem difíceis.




A maior dificuldade foi quando por volta dos 1800mts já avistava a Torre e parecia que era logo ali...levei com uma tabuleta a dizer "Torre 7 kms".... a esta altitude o ar é mais rarefeito,e por isso,  ou por ainda faltar 7 kms até me atrofiou a respiração :-)




o Manuel com a imagem por trás
Gt Bicycles club em grande
Já perto do destino final umas fotos na zona clássica onde está esculpido na pedra uma imagem de uma senhora com umas crianças...Fatima e pastorinhos presumo eu...


O Manuel com a zaskar versão estrada 



Chegados à Torre, um "calorzinho" esquisito e as fotos da praxe, umas sandes de presunto e siga para a aldeia do Sabugueiro onde nos esperava um belo almoço.

wings earned 2000mts

Manuel earned his wings

earned my wings


Chegada a Setúbal já de noite e sem problemas de maior, alem das habituais paragens para reabastecer  e a sensação de mais um dia bem passado em boa companhia...



domingo, 6 de setembro de 2015

Da Herdade do Zambujal à Comporta pelo Sado



Hoje voltamos a repetir está clássica e tivemos 4 bttistas à partida mas o Manuel só foi até à Herdade do Zambujal,e voltou para casa, pelo que acabamos a volta, eu o Joaquim e o Gilson.
a ponte de acesso à herdade do zambujal



A única novidade foi termos apanhado tanta lama que deixamos de conseguir andar....sim lama em Setembro quando já não chove à 2 meses, a explicação é porque no percurso escolhido à beira dos arrozais a separação da agua do estuário é feita por uma elevação de terra/areia que devido às marés vivas, furaram o dique e inundaram o caminho transformando um caminho que normalmente é arenoso, num belo  lamaçal, quando acabamos de almoçar no restaurante Isabel em Cachopos um velhote avisou...não vão por ai que com a lama não passam...teimosos fomos :-) e as rodas ficaram com tanta lama que não rodavam...meia hora depois e com muita persistência lá conseguimos por a coisa a andar novamente...
Aqui foi quando ainda tinha pouca lama e ainda conseguimos passar...o problema foi daqui para a frente quando a lama se foi acumulando e as rodas prenderam...




A entrada da herdade do zambujal temos esta árvore chamada Zambujeiro que já cá estava quando jesus pregava aos peixes...

A bom ritmo pela linha férrea(ao lado) os que têm juizo...


vista da ponte sobre o Sado








Alem de estar um dia óptimo para pedalar pois esteve bastante fresco para um dia de Verão, tivemos tempo para tirar fotos e para visitar a Carrasqueira...





o bacalhau com migas e feijão verde estava bem bom...



O céu refletido na agua do canal...





 Pelo caminho alem das paisagens encontramos um numero elevado de aves, as cegonhas em maioria e outras mais raras como as garças, os flamingos, o ibis negro e o tecelão...












os campos de arroz com o verde a começar a ficar dourado...


Nesta volta a natureza mostra que apesar da intervenção humana ainda é possível encontrar muita flora e fauna selvagem. Numa das incursões pela praia e depois de escolher mal o caminho, atasquei a bike e tive de atravessar/empurrar uma zona mais mole...e não é que dei com ostras....





























O regresso no ferry ao fim de mais um dia bem passado com a zaskar a precisar de uma lavagem à séria...