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terça-feira, 30 de maio de 2017

Rota Vicentina, maio 2017



Alentejo, 27 e 28 maio 2017

Existem duas palavras que abrem muitas portas....puxe e empurre. De bike na Vicentina é ...desmonte e empurre:-) 



Este fim de semana finalmente voltei á Rota Vicentina, em modo bikepacking, desta vez não foi sozinho, foi com 4 companheiros , um deles maçarico nestas andanças(o meu amigo Manuel).

 Às 6:45 estava a sair de casa para apanhar o Manuel e ele já á porta á minha espera, o primeiro contratempo a burra dele estava carregada com os alforges em cima do "andaime" que ele trazia na traseira era muito peso para ir para cima do carro...tivemos de descarregar tudo, e ainda foi com os alforges vazios...até á primeira paragem na AE onde retiramos os alforges tambem, pois parecia que levava um pinheiro de natal em cima do carro.

As 8 e 15 chegamos aos bombeiros de Santiago do Cacem que era o ponto de encontro.

 O Luis ,o Nuno e o Paulo já estavam com as burras preparadas pois dormiram em Santiago.

 O previsto pelo Nuno que foi o organizador deste evento,(obrigado por tudo) e tambem è do grupoPortugal Bikepacking era seguirmos até apanharmos o Trilho dos Pescadores junto á costa, e seguir o mais possivel junto a ele, a dormida estava prevista para Vila Nova de Milfontes

O percurso delineado  foi circular,  a começar e acabar em Santiago do Cacem, direito a V.N.de Santo Andre e Sines com a ida para sul até Milfontes, pelo trilho dos empurradores, e o regresso no segundo dia pelo caminho historico. Aqui vai o link do mesmo: Vicentina 2 dias 150km


Para começar fizemos uma visita aos bufalos e gazelas do alentejo, só faltou a girafa e os leões:-)

logo aqui ficamos com uma amostra do que nos esperava, areia mole e muito desmonta e empurra










Chegada á costa na praia da Samoqueira, onde aproveitamos para tirar umas selfies e admirar a paisagem. Em Sines fizemos a primeira paragem e tivemos a companhia de um jovem artista que queria ficar no filme que eu estva a fazer, por isso aqui vai o filme do artista a sacar uns cavalinhos ...

As maquinas:

Nesta aventura 4 rigidas e uma full suspension, novata nestas andanças do bikepacking, a trek do Luis, a nova bikepacker do Paulo, a unica especifica para este tipo de aventura. Estiveram à altura e alem de um furo e uns chinelos que voaram aguentaram-se bem, sem problemas de maior.

a Zaskar do Manuel com um andaime a suportar os alforges portou-se bem e só não funciona em cima do carro...

A minha Zaskar amarelinha esteve tranquila e os alforges da sportzone portam-se bastante bem, só perdi o tubo de escape verde(tenda) uma vez... tem a tendencia para se ir desviando...
A Surly é a maquina mais adaptada para estas aventuras e o Paulo tem a maquina bem artilhada com tudo o que é necessário, para estas viagens. O unico senão é o facto de não ter suspensão e a descer obriga a alguns cuidados...
selfie na praia da samoqueira




Em Porto Covo mais uma selfie e começo da aventura na parte mais selvagem deste trilho dos pescadores que não está preparado para ser feito de bike.









O Manuel a empurrar , era para pedalar mas em algumas zonas deste trilho o empurra é a palavra de ordem
a areia do trilho e a ilha do pessegueiro ao fundo






a rehidratação quando a calor aperta...e a mistura do Paulo P. -frutos secos e smarties :-)



Os ultimos quilometros antes de V.N.Milfontes são impraticaveis de btt, o Luis dizia que a direito estavamos a 5km, pareciam 50 empurrar as burras carregadas em areia mole depois de 60km a pedalar foi dose. Aconselho a evitarem este troço de bike, a não ser que sejam super atletas...até a pé  é complicado...mas lindo, o azul do mar e as falésias com V.N.Milfontes ao fundo é uma imagem dificil de esquecer.






Chegada a Vila Nova de Milfontes, onde fizemos a pernoita, o jantar foi para todos os gostos, desde comida desidratada, e fogões portateis, até jantar num restaurante que foi a minha opção.

Saida no segundo dia deixando a costa rumo ao interior para apanhar o caminho historico...
Primeiros quilometros pelo alcatrão e depois um interior perdido nas serras alentejanas, onde a natureza é a companheira e as paisagens são deslumbrantes.




Vales a perder de vista com a Serra por fundo, a sensação de liberdade e de querer continuar até ao fim do mundo é tentadora.


Surpresas como esta... apesar de já ter pouca agua a cascata de pedra de alte é surpreendente e faz querer voltar com mais agua.

Manuel a descansar na Rocha de Água d'Alte


 
Os companheiros de aventura, na selfie da ordem na Rocha de Água d'Alte

Para completar, nada como encontrar uma berliet, aberta no meio de nenhures, isto é que é um 4x4 a serio...



o Manuel aproveitou para conduzir um "jipe" á seria...

Chegada á fonte fresca onde reabastecemos e aproveitamos para comer qualquer coisa...
Arranque na direção de Santiago, com a ultima Serra a ser complicada, o cansaço acumulado e a inclinação das subidas  obrigaram a empurrar em vez de pedalar. Com as cruzes a doer do empurranço do dia anterior nas areias de Milfontes foi cansado que cheguei a Santiago do Cacem.


A paisagem deu direito a conhecer a barragem das bilhas como a batizei...pois não percebi o nome à primeira :-)
Na realidade é a Albufeira de Campilhas, a vontade de dar um mergulho foi muita...



finalmente Santiago à vista

Esta volta circular feita em dois dias, é uma amostra da Rota Vicentina, para sul depois de  Milfontes já não fomos, pois tinhamos de voltar ao ponto de partida. 
Em 2015  tive oportunidade de fazer a solo, esta mesma rota, mas como tambem voltei para o interior em São Teotónio, só fiz  até ao  Cabo Sardão e Zambujeira do Mar. daqui para baixo...só conheço de ler os blogues :-)
 Fica para a próxima com mais tempo.... 
 Mais um fim de semana em grande, em boa companhia....quando é o próximo?



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